* O presidente da Copa Airlines, Pedro Heilbron, esteve no Brasil para reuniões de negócios, que incluiram visitas às agências de viagens e operadores de turismo – canal que representa 70% das vendas da companhia no País. No hotel Renaissance, em São Paulo, ele recebeu a imprensa na tarde de hoje e falou sobre investimentos no mercado brasileiro, novos voos, alta do petróleo e a economia no País. A aérea tem voos que partem de sete cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Manaus e Recife.
Estratégia
De acordo com Heilbron, toda estratégia da companhia aérea gira em torno do terminal Cidade do Panamá. “Todo o nosso desempenho esta em torno do hub. O aeroporto [Cidade do Panamá] está em expansão e isso significa que vamos continuar nos desenvolvendo. Nos últimos três anos, demos mais atenção para o Brasil e a América do Sul”, explica.
Mercado e economia brasileira
Em nível global, a Copa Airlines aumentou sua oferta em 22% em 2011. O índice voltou a crescer dois dígitos no ano passado, com incremento de 24%. Segundo Heilbron, a média de crescimento deste ano está em 14%. Em relação à economia brasileira, de acordo com o presidente, ainda não “afetou tanto a companhia. Mas óbvio que nos preocupamos quando uma economia de um país não vai bem. No entanto, acreditamos no potencial que o Brasil tem e confiamos nesse mercado. Nossos voos desde/para o Brasil estão cheios. Por enquanto, não vamos agregar novos voos. Mas a médio prazo, sim [novas rotas no País]. Já que não temos novos voos, temos que deixar os que já existem cheios”, explica. O País representa 15% dos negócios da empresa.
Petróleo
Em relação ao preço alto do petróleo, Heilbron diz que a empresa estuda uma maneira de que o “alto custo não tenha tanto impacto nos resultados da companhia. Não temos como controlar. As compras são feita antecipadamente. Temos ainda um estoque de 30% do que precisamos para este ano, que compramos com preços mais baratos”.
Copa do Mundo
Similar ao que aconteceu na semana da Jornada Mundial da Juventude, no mês passado, no Rio de Janeiro, a Copa Airlines tem a intenção de aumentar o número de voos para as cidades brasileiras durante a Copa do Mundo 2014. “Há interesse, mas ainda estamos analisando. Isso vai depender também de que seleção vai jogar em cada cidade”, disse. O sorteio de chaves do Mundial será em 6 de dezembro, na Costa do Sauípe (BA).
Nichos
“Não nos concentramos em apenas um nicho. A característica da Copa Airlines é de viajantes de negócios, o que representa cerca de 40% dos passageiros. Turistas que visitam as famílias e turismo de lazer representam os outros 60%”, completa o presidente.
Fonte: PANROTAS, por: Savia Reis
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