* Seja em Playstations ou X-boxs, seja em parques da Disney ou da Universal, em um cruzeiro pelo Mediterrâneo ou em um evento no Japão, os viajantes brasileiros gastaram no Exterior, de janeiro a setembro, impressionantes US$ 18,9 bilhões. Um aumento de US$ 2,6 bilhões em relação ao ano passado, o que mostra que o dólar oscilante não influenciou na decisão de viagem.
* Em contrapartida, no mesmo período, os turistas estrangeiros deixaram os mesmos US$ 5 bilhões no Brasil, o que mostra que a Copa das Confederações, a visita do Papa e a expectativa para a Copa de 2014 não foram suficientes para fazer esse bolo crescer. Talvez tivéssemos caído sem esses eventos, mas não temos como saber exatamente.
* O presidente da Embratur, Flávio Dino, fala em recorde de arrecadação, pois os números exatos são: US$ 5,01 bilhões no ano passado, e US$ 5,041bilhões este ano. “Esses dólares ativam um setor que representa cerca de 3% do PIB brasileiro e emprega dez milhões de brasileiros”, lembra Dino.
* Para ele, o aumento da entrada de divisas depende do aprofundamento do debate sobre competitividade do setor frente a outros mercados. “Venho repetindo que a chave para sustentar o crescimento da entrada de turistas estrangeiros agora e após os megaeventos é oferecer bons serviços a preços justos. Tudo isso é questão de respeito ao consumidor internacional”, declarou, voltando ao tema de que para ele o Brasil está caro.
Fonte: PANROTAS, por Artur Luiz Andrade
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