* A Mitsubishi Aircraft anunciou que o primeiro voo do MRJ foi postergado para o final de outubro, insistindo que a primeira entrega à ANA será realizada dentro do cronograma, em junho de 2017.
* O fabricante não especificou o motivo da nova data. Atualmente o MRJ já acumula mais de três anos de atraso.
* A Mitsubishi Heavy Industries que tem como parceiro no programa MRJ a Toyota Motors, vem acumulando uma série de problemas durante a produção do novo avião regional para até 100 lugares. O projeto previa um custo inicial, por avião, de US$ 42 milhões, tornando o modelo um potencial rival para a família CRJ, da Bombardier, e para o SSJ100, da ítalo-russa SuperJet Internacional. Os planos iniciais previam tornar a Mitsubishi Aircraft a segunda maior fabricante de aviões regionais, logo atrás da Embraer.
* O plano inicial era vender mais de 2.000 de seus jatos, meta considerada muito ambiciosa pelos principais analistas aeronáuticos. Até agora a empresa conta com 223 encomendas firmes, pouco mais de 10% do planejado, incluindo pedidos feitos pelas norte-americanas Trans States Holdings e Sky West, e das japonesas All Nippon Airways e Japan Airlines.
* O maior argumento de venda do MRJ é seu baixo consumo de combustível graças a motores de nova geração da Pratt & Whitney. O motor Pure Power tem sido um dos trunfos dos principais fabricantes de aviões regionais, que inclui o Bombardier CSeries e Embraer E-Jet E2.
* Por ora, a Mitsubishi Aircraft apenas divulgou algumas imagens da linha de produção, que já conta com mais três aeronaves, que serão empregadas na fase de certificação.
Fonte: AERO MAGAZINE
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