* De acordo com a coluna publicada hoje (01) no jornal Folha de S. Paulo, a Azul Linhas Aéreas cancelou voos para 11 destinos no país e deve demitir até 700 funcionários. Segundo a jornalista Mônica Bergamo, o objetivo da empresa é reduzir custos operacionais.
* A colunista ainda afirma que outras 12 cidades brasileiras perderão voos, gerando aproximadamente 30 demissões em cada destino. A justificativa para os cortes seria a queda na demanda e a alta do dólar.
* Porém, em nota oficial publicada no dia 26 de março, a Azul afirma que não prevê nenhuma redução na oferta. “Vamos reajustar nossa malha para fortalecer rotas com maior demanda como Fort Lauderdale/Miami e Orlando e aumentar destinos em Guarulhos”, esclarece Antonoaldo Neves, presidente da companhia.
* Oficialmente a empresa diz que o remanejamento da malha manterá a mesma oferta atual, modificando apenas alguns destinos, como no caso dos voos partindo de Guarulhos (Maringá, Cascavel, Florianópolis). Com isso, a empresa manterá sua média de mais de mais 850 voos diários para mais de 100 destinos. “Temos feito ajustes pontuais em nossa malha aérea, ampliando frequências em alguns mercados e reduzidos em outros. No entanto, essas mudanças não afetarão nossa capacidade de oferta. Queremos aproveitar oportunidades”, completa Antonoaldo.
* No mercado internacional, a Azul espera dobrar sua oferta diária para Fort Lauderdale/Miami e Orlando, com quatro voos por dia. Entre os dias 2 de abril a 4 de maio serão adicionados frequências extras nos voos para os EUA, totalizando 30 voos semanais. Orlando contará com operações complementares entre 1º de julho e 9 de agosto, ampliando para 230 o número de ligações internacionais, cerca de 40 semanais.
* Ainda assim, recentemente a Azul adiou o início das operações para Nova York, afirmando apenas que o ajuste foi pontual e que futuramente deve retomar os planos para ampliar sua presença nos EUA.
* Um dos entraves para as empresas aéreas brasileiras tem sido a queda no fluxo de passageiros que viaja a negócios, que teve redução de 30%, enquanto o combustível acumula valorização 35% nos últimos seis meses.
Fonte: AERO MAGAZINE
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